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Fases do parto

Para o primeiro filho, o trabalho de parto dura, em média, entre 10 a 14 horas e divide-se em três partes.

Fase de dilatação

Esta é a fase mais longa, a qual dura em regra seis a oito horas. Inicia-se quando o colo do útero, habitualmente fechado durante o período de gravidez, começa a abrir-se. No início, as contracções surgem em intervalos de 15 a 20 minutos e são ainda muito curtas. O colo do útero adelgaça-se e dilata até atingir uma abertura de 10 centímetros.

No decorrer desta fase, as contracções vão-se tornando mais fortes e com intervalos mais curtos.

Fase de transição

Esta fase faz a ligação entre a fase de dilatação e a fase de expulsão. Para a maioria das parturientes, os últimos centímetros de dilatação do colo do útero requerem bastante esforço.

Quanto mais se aproxima o final do parto, mais intensiva será a vigilância sobre si e a sua criança. Poderá sentir-se mal, transpirar ou ter tremuras. Sentirá uma vontade enorme de fazer força, ou poderá ter vontade de defecar, visto que a cabeça do bebé se encontra a pressionar o seu intestino. Contudo, só poderá fazer pressão quando a enfermeira de obstetrícia ou o médico tiverem verificado que o colo do útero se encontra completamente dilatado. Siga as instruções do técnico que lhe está a fazer o parto.

Início do nascimento

Por vezes, torna-se pertinente induzir o parto, em vez de esperar pelo seu início normal.

Um método muito utilizado actualmente na indução do trabalho de parto, é a introdução de gel ou de supositórios vaginais que contêm prostaglandina, através dos quais o colo do útero se torna mais mole e permeável, estabelecendo-se uma dinâmica uterina. Na condução deste processo é muito frequente romper a bolsa do líquido amniótico e, ou, a administração intravenosa de ocitocina, que estimula o desencadeamento de contracções.

As contracções produzidas artificialmente são por vezes mais dolorosas, visto que a parturiente não tem tempo para se ir adaptando a elas.

Fase de expulsão

A fase de expulsão começa quando o colo do útero está completamente dilatado e termina com o nascimento do seu filho.

Durante esta fase, que pode demorar entre meia hora e três horas, participará activamente no acto de dar à luz o seu filho, respirando durante o processo em que se faz força. O seu impulso natural será o de conter a respiração quando faz força, mas com isso só desperdiçará energias e diminuirá a eficácia dos esforços de expulsão. Procure descontrair-se nos intervalos das contracções. A bolsa de líquido amniótico rebentará agora, caso ainda não o tenha feito. O médico terá eventualmente de proceder a uma episiotomia (corte dos tecidos do períneo) para evitar a dilaceração dos tecidos. Não precisa de ter medo: a dor é diminuída através da tensão provocada pela cabeça sobre o períneo. O corte será suturado com anestesia local após o parto.

Pouco antes do nascimento do seu filho, surge a cabecinha à entrada da vagina. O médico pedir-lhe-á provavelmente que não faça força nesta altura, para evitar a pressão sobre a cabeça da criança.

Quando a cabeça emerge, o corpo do bebé gira. Surge primeiro um ombro, depois o outro. Por fim, o resto do corpo desliza suavemente para fora. Caso o seu bebé respire normalmente (não é obrigatório que chore!), ser-lhe-á depositado sobre o ventre e pouco tempo depois é cortado o cordão umbilical.

Fase pós-nascimento

Esta fase inicia-se quando o seu bebé nasce. No espaço de tempo de meia hora após o nascimento do seu filho, o seu corpo expulsará a placenta e as membranas. É provável que durante esta fase a enfermeira de obstetrícia lhe massaje a barriga, de modo a que a placenta se desprenda mais facilmente da parede do útero. Poderá ainda administrar-lhe uma injecção que estimule a retracção do útero.

Posto isto, ficará ainda cerca de duas horas sob vigilância na sala de partos, tempo para os primeiros contactos com o seu filho.

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